Que Disse Jesus Sobre a Lei e os Profetas?

"Amarás, pois, ao SENHOR teu Deus, e guardarás as suas ordenanças, e os seus estatutos, e os seus juízos, e os seus mandamentos, todos os dias." Deut 11:1.

Analisem bem como a própria lógica depõe contra os falsos profetas. Jesus disse: "A lei e os profetas duraram até João: desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele." Lucas 16:16.

Por causa dessas palavras de Jesus, o mundo religioso se voltou contra a lei Deus, imaginando que nesta passagem Jesus fala contra os dez mandamentos. Se aqui o Cristo fala da lei dos dez mandamentos, por que em outras passagens Ele defende os mandamentos de Deus? "E ele disse-lhe: Por que me chamas bom? Não há bom senão um só, que é Deus. Se quiseres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos." Mateus 19:17. idem: Mateus 5:17,18.

Se Jesus aboliu a lei dos dez mandamentos, por que os discípulos continuaram os observando, e os ordenaram à Igreja de Deus? "A circuncisão é nada e a incircuncisão nada é, mas, sim, a observância dos mandamentos de Deus. Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade." 1 Coríntios 7:19; 1 João 2:4. idem: 1 João 3:24; 5:3; Provérbios 19:16; João 14:15; Mateus 15:6; 22:40; Romanos 7:12; 2 João 1:6;

Ora, quando Cristo disse que a lei e os profetas duraram até João, Ele falava da lei levitica, estabelecida no monte Sinai, quatrocentos e trinta anos depois do Evangelho do Reino, e da aliança que firmou com Abraão, o Pai da fé. "Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar, pela fé, os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti." Gálatas 3:8.

E Paulo diz, ainda, que, esse testamento dado por Deus a Abraão, ninguém pode invalidar, nem mesmo a lei que veio quatrocentos e trinta anos depois. Gálatas 3:17. --- Portanto, é dessa lei que Cristo fala em Lucas 16:16. Será Cristo homem de duas palavras? Que prega a favor da lei, e logo fala contra?  Não, certamente. Ele mesmo se revoltou contra as pessoas que não obedeciam aos mandamentos da lei de Deus. "Em vão, porém, me honram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens. Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens..." Marcos 7:7,8.

Na prática, para os profetas modernos, as palavras de Cristo em Lucas 16:16 só valem contra a lei Deus. Pois continuam profetizando. Dizem que Cristo aboliu a lei, mas continuam profetizando. Ora, não dizem que Cristo aboliu a lei? Por que, então, continuam de acordo com a lei do catecismo? Quantos profetas estão por aí profetizando bênçãos e mais bênçãos? Falando em línguas sem interpretação para impressionar as pessoas de boa fé? Jesus disse que o ministério dos profetas durou até João, desde então, deu-se início à pregação do Evangelho do Reino. Lucas 16:16.

As palavras de Jesus só têm valor contra a lei? Contra os profetas não? Neste caso as palavras de Jesus não servem? Quanto ao Evangelho do Reino de Deus, citado por Jesus na mesma palavra, nada dizem. A lei e os profetas deram lugar à mensagem do Evangelho do Reino. É exatamente o contrário. Isaias diz: "Liga o testemunho, sela a lei entre os meus discípulos. À Lei e ao Testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva." Isaias 8:16,20.  

O ministério dos profetas terminou com a pregação de João, o batista. Desde então a missão da Igreja de Deus é levar o Evangelho do Reino. Profetizar significa: "falar a Palavra de Deus:". Este é o significado de profetizar. Por sinal, bem diferente de andar por aí falando em línguas estranhas sem qualquer interpretação. "Porque, se a trombeta der sonido incerto, quem se preparará para a batalha? Assim, também, vós, se com a língua não pronunciardes palavras bem inteligíveis, como se entenderá o que se diz? Porque estareis como que falando ao ar." 1 Coríntios 14:8,9.

              Como entender as palavras de Jesus sobre amar a Deus e ao próximo?

COMENTÁRIO: Segundo determinação do Criador, amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo, é guardar os Seus mandamentos como Ele próprio ordenou. "Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração... este é o primeiro mandamento." Marcos 12:30. ---- "Amarás, pois, ao SENHOR teu Deus, e guardarás as suas ordenanças [...] e os seus mandamentos, todos os dias." Deut 11:1.

O Amor Não Faz Mal ao Próximo

"Não tornando mal por mal, ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo; sabendo que para isto fostes chamados, para que por herança alcanceis a bênção." 1 Pedro 3:9.

Objetivo: Mostrar o quanto é importante o conhecimento, especialmente no que diz respeito ao cumprimento dos mandamentos da lei de Deus e no procedimento correto no trato com Deus e com o próximo mediante o amor.

 Apesar de tantos sermões de Jesus sobre o amor a Deus e ao próximo, a maioria das pessoas desconhece o significado real do verdadeiro amor. Muitos acham que, num desentendimento entre irmãos, o culpado é quem deve pedir perdão. Sim, é um dever do ofensor, procurar o ofendido para uma reconciliação. No entanto, ele não estará fazendo nada mais além da sua obrigação. Por outro lado, se o inocente toma a iniciativa de procurar o ofensor, mostrará, a Deus, a sua humildade, e certamente isto contará muito diante do Pai que tudo vê. "Antes, ele dá maior graça. Portanto diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes." Tiago 4:6.

Por exemplo, se atiro uma pedra no telhado do vizinho, e depois vou consertar, que terei eu feito de mais? Nada fiz além da minha obrigação. Que mérito terei eu? Apenas cumpri o meu dever. Porém, se mesmo sendo inocente, ele me procura para consertar o estrago que fiz contra ele, sua atitude será vista diante de Deus como um ato de humildade, e Ele, Deus, o recompensará. Outro exemplo sobre isto é quando alguém pisa no pé de um cidadão educado, e é surpreendido por um pedido de desculpas. Sentir-se-á muito envergonhado, certamente, pois o outro se antecipou e fez exatamente o que ele devia ter feito. "A soberba do homem o abaterá, mas a honra sustentará o humilde de espírito." Provérbios 29:23.

Como Surgiu a Sexta-feira Santa e a Comemoração do Domingo de Páscoa

O estudo de hoje exige um pouco mais de atenção sobre certos aspectos que nem sempre são percebidos sem uma análise mais aprofundada. Há coisas na Bíblia que não basta ler. É preciso atentar para os seus princípios, notar as suas razões, analisar cada situação dentro do contexto e da época, comparando tudo com os dados históricos e proféticos que tivermos ao nosso alcance. Quando falamos que Cristo não morreu numa sexta-feira, por exemplo, nem foi ressuscitado no domingo, muitos dizem: "Em que isto importa? O importante é que Ele morreu e foi ressuscitado.". --- É aqui que entra a necessidade de explorar um pouco mais sobre a questão, e é isto que nos motiva a elaborar um estudo para aqueles que não se conformam somente com o básico, mas querem se aprofundar um pouco mais nesse universo da história do Cristianismo.

Hoje vamos falar um pouquinho sobre a morte e ressurreição de Cristo, a começar pela Ceia que Ele celebrou no dia 14 de nisã. Segundo estudos bíblicos, e de pesquisadores judaicos, naquele ano essa data ocorreu numa quarta-feira. E nós podemos concordar que realmente Jesus morreu nesse dia da semana, tanto em função de algumas profecias quanto da Sua própria promessa de ressuscitar após três dias e três noites. Uma gama de textos escriturais comprova que Cristo de fato morreu numa quarta-feira e foi ressuscitado no fim do sábado (Shabat), conforme relata também os evangelistas. Mateus 28:1,6. "Jesus respondeu, e disse-lhes: Derrubai este templo, e em três dias o levantarei. Mas ele falava do templo do seu corpo. Quando, pois, ressuscitou dos mortos, os seus discípulos lembraram-se de que lhes dissera isto; e creram na Escritura, e na palavra que Jesus tinha dito." João 2:19-22. idem: Mateus 12:40; Jonas 1:17; Mateus 26:61;27:40,63.

Por que, então, os líderes pós-apostólicos, de Roma, cuidaram logo de fixar a morte de Jesus numa sexta-feira, e a Sua ressurreição no primeiro dia da semana? O problema não está unicamente na data, mas principalmente no motivo que levou os romanos a mudá-la, transferindo-a para o primeiro dia. Verdade é, que, dados históricos comprovam que o domingo era um dia santificado entre os povos pagãos, como o venerável dia do sol. Por esse motivo, a ideia da ressurreição de Cristo nesse dia caiu como uma luva entre as lideranças de então, sem dúvidas um passo gigantesco para a introdução do domingo no Cristianismo como o dia do Senhor. E foi exatamente como tudo aconteceu. Já no limiar do II século, Inácio de Antioquia, entre outros, trabalhava para oficializar o chamado "Domingo de Páscoa", visando-se a oficialização do domingo como um dia santo.

"E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas." Apocalipse 18:4.

Muitas pessoas sabem a origem das comemorações dominicais e natalícias, todavia a cristandade ocidental adotou o domingo como um dia santificado por Deus. Mas por que tanto interessava aos romanos que este dia fosse incorporado ao Cristianismo, e reconhecido como dia da ressurreição de Cristo? Adotar o padrão oriental da fé iria à contramão de todo o Império, logo, aceitar o Cristianismo como os apóstolos ensinaram certamente não estava nos planos dos líderes imperiais romanos. Na realidade, não houve conversão do Império ao Cristianismo, não dentro do padrão oriental. O que houve, de fato, foi a oficialização do Cristianismo como religião do Estado, mas dentro padrão estabelecido pelo Clero. Para entender melhor, remetamo-nos aos impérios anteriores, cujos imperadores submetiam os povos por eles dominados aos seus costumes e suas religiões. Com o Império Romano não seria diferente. Nos dias de Jesus, por exemplo, o mundo estava sobre o domínio dos romanos, daí a razão da profecia de Cristo sobre Jerusalém (Lucas 23:28), porque sabia que em poucos anos a cidade seria tomada e dominada por seus imperadores. Jesus previu o futuro de implacável dominação romana que a esperava, e lamentou sobre ela: "Porque dias virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e te sitiarão, e te estreitarão de todos os lados" Lucas 19:43,44.

O Império Romano dominava sobre Jerusalém e toda a Judeia, portanto, é uma ilusão acreditar que seus povos se sujeitassem ao padrão da Bíblia, convertendo-se em massa ao Evangelho, muito menos que adotassem o padrão apostólico da fé cristã. Esse é o principal motivo de tantas mudanças efetuadas no Cristianismo original. Já no início do segundo século, Inácio de Antioquia trabalhava para aprovar o domingo como um dia santo, dedicando todos os esforços para declará-lo como dia da ressurreição de Cristo (domingo de páscoa). Com isso, Inácio daria o primeiro passo para tornar o domingo um dia de guarda mundial em lugar do sábado bíblico. Além do fato de que Cristo não ressuscitou no domingo (Mateus 28:1), é inadmissível que a Igreja primitiva reconhecesse outro dia santificado além do sábado bíblico; e também se convertesse aos costumes dos pagãos, exceto aqueles que cederam à grande apostasia predita por Paulo. "Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito." 1 Coríntios 12:13. Êxodo 20:8; Lucas 23:56; Marcos 2:27; Atos 13:42,44; Lucas 4:15,16; 13:10; Atos 16:13; 17:17.

É do conhecimento da maioria que o domingo foi introduzido no Cristianismo, primeiramente pelo imperador Constantino, e posteriormente declarado como dia santo pelo Papa Silvestre no Concílio de Niceia em 325 (E.C). Isto confirma que a Lei de Deus não foi abolida por Cristo, nem que os Cristão deixaram de observá-la na Nova Aliança, caso contrário nada justificaria tantos esforços para que tais mudanças ocorressem no Cristianismo. Mudando-se o sacerdócio há também mudança na lei. Por isso a lei mosaica imperou até o Messias. Porém, tendo Cristo vindo segundo o sacerdócio de Melquisedeque, o pacto mosaico foi desfeito, e a constituição da lei de Deus restabelecida conforme era no sacerdócio de Melquisedeque. "Pois, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei." Hebreus 7:12.

Concluímos, portanto, que a lei de Deus permanece vigor na Nova Aliança, e é dever da Igreja de Deus observá-la conforme esta registrada nas Sagradas Escrituras. "Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim abrogar, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da lei, sem que tudo seja cumprido." Mateus 5:17,18.

 

Um Tempo Para Reinar Com Cristo

Então a terra dará o seu fruto e; Deus, o nosso Deus, nos abençoará.    (Sl 67. 6).

             É notável a rapidez com que as coisas acontecem no mundo ultimamente. As coisas estão acontecendo mais rapidamente em todos os sentidos; na comunicação, no transporte, na produção de alimentos, na produção de equipamentos e tecnologias, enfim, todo se move com uma velocidade assustadora nestes últimos tempos.

            A Bíblia, verdadeira Palavra de Deus, descreve um período de tempo com essas características que são próprias dos tempos que estamos vivendo. Se de um lado esse desenvolvimento todo é benéfico para a humanidade, de outro, o aspecto é ruim, e os resultados negativos vão também aparecendo com maior rapidez. A devastação da natureza; o aumento da poluição; a desertificação de áreas antes florestadas, tráfico e venda ilegal de animais silvestres e a exploração dos recursos naturais.

            Tudo isso causa um impacto descomunal no meio ambiente e a resposta da natureza é, inevitável, assustadora, e também muito mais rápida. Uma geleira que demorou milhares de anos para se formar, em pouco tempo se derrete e se transforma em águas. Da mesma forma, uma floresta, de cuja fauna e flora depende a vida de seres vivos, os quais promovem o equilíbrio dos ecossistemas, dentro de pouco tempo pode ser varrida da face da terra, desencadeando uma série de imprevistos, sinistros e variações climáticas. Assim, muitos seres vivos que dependem delas para viver, sem proteção, e à mercê de seus predadores, entram em extinção em seu próprio habitat.

            Não há como diminuir o acelerado ritmo do mundo atual. Uma notícia que antes demorava meses para circular uma cidade, agora, pode propagar-se pelo mundo inteiro em questão de segundos. Eis aqui uma indagação que não cala: qual a vantagem desta correria toda? Uns correm para se dar bem, e ganhar dinheiro de forma rápida. Outros, em alta velocidade, correm para gastar dinheiro, impulsionados pela mídia que, insistentemente, promove o consumismo desenfreado e inconse-quente a fim de garantir os seus lucros. Aliás, essa é a palavra chave "consumismo". Quanto mais se consome, mais se tem que produzir; e quanto mais se produz, mais se tem que tirar da natureza; e quanto mais se tira da natureza, fica mais difícil repor e a batalha pela preservação fica a cada dia mais invencível.

            Pelo visto, não está dando muito certo essa onda de conciliar consumismo e proteção ambiental. Eu explico: não está dando certo, até porque esta não é a preocupação da grande maioria. São poucos os que realmente topam fazer algum sacrifício a fim de evitar exageros e desperdícios. Isto é fato... A batalha pela diminuição do aquecimento global (efeito estufa) está sendo infrutífera, e os resultados confirmam as palavras dos profetas bíblicos que falaram inspirados pelo Espírito Santo há milhares de anos.

            Isaías 24.4-6 é um bom exemplo. Trata-se de uma profecia referente a este período de tempo pelo qual o mundo haveria de passar. É fantástico! Com o cumprimento das profecias, o que tiver de ser, será. Quem viver, verá! Ou ainda, quem sobreviver, verá. – Disse Ele: "A terra pranteia e se murcha; o mundo enfraquece e se murcha; enfraquecem os mais altos do povo da terra. Na verdade a terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto transgridem as leis, mudam os estatutos, e quebram a aliança eterna. Por isso a maldição consume a terra; e os que habitam nela serão desolados; por isso serão queimados os moradores da terra, e poucos homens restarão" (Isaías 24.4–6).

            Um dos textos que dão suporte a este entendimento está em Gênesis 9.11, em cujo desígnio o Criador estabelece um pacto com a criação, e anuncia que nunca mais destruirá toda carne da face da Terra, como fez àquela geração. "Convosco estabeleço o meu pacto; não será mais destruída toda a carne pelas águas do dilúvio; e não haverá mais dilúvio, para destruir a terra" (Gênesis 9.11).

            A ideia praticamente geral é que o mundo não será mais destruído por água, porém, o será pelo fogo. É importante observar os motivos que moveram o coração do Criador para que fizesse uma promessa de não mais destruir toda a raça humana. O que está em questão, nos textos de Gênesis 8 e 9, não é o método de destruição aplicado para a destruição dos ímpios, e sim, a eliminação da humanidade. Por exemplo, que vantagem haveria se Deus não destruísse por água, mas o fizesse pelo fogo? Por outro lado, a própria Bíblia prevê os juízos de Deus sobre o mundo, porém, não a eliminação total de toda a humanidade. Ora, a promessa de Deus é não mais a amaldiçoar a terra por causa do homem. "Porque a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice", disse o Senhor, após sentir o suave cheiro da oferta de Noé. O sacrifício de Noé tocou o coração do Eterno. Isto foi o que motivou a promessa: "... não tornarei mais a ferir todo vivente, como acabo de fazer." (Gênesis 8.21).

            O Criador, na Sua infinita misericórdia, sentiu profundamente por haver destruído toda a criatura, ainda que se tratasse de pessoas excessivamente pecadoras. Desta sorte, o Eterno estabeleceu um pacto com a humanidade de não mais destruir a toda a carne da face da Terra. Jesus, ao profetizar os dias da Sua volta, confirma as palavras do Pai, quando afirma: "aqueles dias serão abreviados, e, se não fossem abreviados aqueles dias", disse o Mestre, "nenhuma carne se salvaria. (Mateus 24.22).

            O Mestre cita os escolhidos como o agente da iminência de Sua volta. Ele diz: "...mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias". Os escolhidos, a quem Jesus se refere, são os salvos; os que O servem em toda a verdade, ou seja, a noiva, a esposa do Cordeiro. Os salvos são representados na Bíblia como trigo (Mateus 13.24), e para que este não seja destruído com o joio, os dias de tribulação (Armagedom), serão abreviados, apressando a Sua volta, e assim, abrindo a oportunidade para que pessoas não salvas sobrevivam em corpo carnal e entrem para o milênio como servos no Seu reino.

            O texto de Isaías deixa bem claro que, apesar da grande destruição que se abaterá sobre os habitantes da Terra, ainda assim, haverá sobreviventes. Mas, como sobreviverão estes? Há quem atribua esta classe à igreja salva. Mas a Igreja não é contada como sobrevivente. Ela é a noiva, a esposa do Cordeiro, portanto, já estará salva no instante do retorno do Messias. "Regozijemo-nos, e exultemos, e demos-lhe a glória; porque são chegadas as bodas do Cordeiro, e já a sua noiva se preparou" (Apocalipse 19.7).

            A Palavra de Deus é tão precisa em suas previsões que nos causa admiração. No livro do Profeta Daniel, capitulo 12 está escrito: "muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará" (Daniel 12. 4). Esta passagem vem confirmar o que temos dito. Como predisse o profeta Daniel, a ciência, em relação aos tempos, se multiplicaria. Ora, não é exatamente o que vem acontecendo com o mundo presente? Mas nem tudo está perdido. Deus reserva uma promessa aos seus escolhidos, e aqueles que Nele confiam, habitarão a Terra e viverão nela eternamente.

            O livro profético do Apocalipse, no capítulo 11, apregoa um futuro semelhantemente maravilhoso para o Planeta Terra. O texto assegura que, naquele dia (os reinos do mundo passarão para as mãos de nosso Senhor e do Seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre). (Apocalipse 11.15). Não é mesmo maravilhoso? Trata-se do Reino Milenar de Nosso Senhor Jesus Cristo. Esse Reino já foi anunciado desde os tempos antigos pelos profetas do Altíssimo. Uma promessa confirmada por Jesus, em várias passagens do evangelho, e ratificada depois pelos apóstolos. Outro exemplo que não deixa dúvida, a oração que Jesus Cristo ensinou. (Pai Nosso). Lembramos que, ao orar, o Filho de Deus pronuncia as seguintes palavras: "VENHA O TEU REINO, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu" (Mateus. 6.10).

            Por que oraria Jesus pedindo ao Pai "venha o teu reino" se na verdade o reino não estivesse porvir? Os textos lidos fortalecem nossa fé, e ao dizer "seja feita a tua vontade assim na terra como no céu, o Mestre deixa clara a promessa de um reino, aqui mesmo, na Terra, do qual Ele próprio será o grande Rei. Confira também: (Daniel 2:34,36,44; 7:27; Provérbios 2:20,21; Mateus 5:5).

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O Reino dos Céus

Entende-se o reino dos céus em três tempos distintos: "reino milenar; reino da graça e o reino eterno". A este último, Paulo também chama: "O Terceiro Céu". O primeiro tempo do reino dos céus, "reino da graça", iniciou na primeira vinda de Jesus, e se cumprirá com o Seu segundo advento, dando lugar ao reino milenar.

            A expressão "reino dos céus", muito usada por Jesus, tem levado muitos a imaginar uma morada no Céu. Reino dos céus não é a mesma coisa que reino no Céu. Por exemplo, o batismo de João era do Céu (Marcos 11.30), mas era feito no rio Jordão. Já vimos, no estudo sobre João 14, que os santos não subirão ao Céu para habitar as moradas celestiais. Por outro lado, Jesus promete dar aos vencedores o reino que está preparado desde a fundação do mundo. (Mateus 25.34).     

Ora, se o reino de Cristo está preparados desde a fundação do mundo, logo este é o próprio mundo, pois o reino dos Céus existe desde a eternidade, e Deus domina sobre todo o universo, o que justifica a expressão (Reino dos Céus). "O teu trono está firme desde os tempos eternos; desde a eternidade tu existes" (Salmos 93:2). 

            As moradas celestiais, mencionadas em João 14, é também a morada de Deus e não tem qualquer relação com a criação do mundo. (João 14.2). Contudo, findo o milênio, quando todas as coisas estiverem restauradas, o reino eterno será a habitação dos salvos, e nele estará a nova Jerusalém. O milênio será a segunda fase do reino dos Céus. O Messias se assentará no trono de Davi e subjugará as nações. O reino messiânico será também o tempo dos santos; eles também reinarão com Jesus. "E para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra" (Ap 5.10;21.2,3; Dn 7.27).

            Duas situações dão a entender que a morte ainda estará em atividade durante o milênio.

            A primeira: a morte será o último inimigo a ser destruído, e isto só acontecerá no final dos mil anos.

            E a segunda: Se haverá ressurreição, é porque a morte ainda não terá sido eliminada. Jesus poderia destruir Satanás em Sua vinda, mas não o fará ainda. Permitirá que ele permaneça preso por mil anos para que veja o triunfo do reino messiânico e a prosperidade dos salvos quando todas as coisas estiverem restauradas. (Isaías 65.25).

            Ao final do milênio, a Terra estará transformada e o Reino como o Éden. Neste tempo, o Messias entregará o Reino ao Pai, como está escrito: (1 Coríntios 15.24-26). Então, o mundo voltará às origens e o sonho do Reino Eterno se tornará realidade para todo o povo de Deus. "Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça." Mateus 13:43.